Com os últimos atentados terroristas, ocorridos na França e na Bélgica, temas como xenofobia e intolerância têm sido debatidos em todo o mundo. Para combater o preconceito contra muçulmanos, o fotógrafo australiano Matt Palmer decidiu retratar histórias de alguns membros que constituem essa comunidade em um ensaio intitulado “Faces of Islam” (“Faces do Islã”).
Por meio de retratos e relatos, o enfoque do trabalho não é a religião, mas sim as pessoas muçulmanas de origens diversas que vivem na Austrália. Os participantes da série fotográfica são vítimas indiretas do terrorismo relacionado a grupos extremistas.
Safeera, terapeuta: “Eu amo crocodilos! Vou nadar com crocodilos esse ano. Eu adoro o fato de que eles não se importam com o que os outros pensam, são criaturas feias mas brilhantes no que fazem”
O projeto abre um convite ao diálogo para que preconceitos e desinformações não sejam disseminados.
Laila, estudante da primeira série: "Havia um dinossauro, mas ele era movido a pilhas. E se você entrasse no túnel escuro, era como se chovesse uma tempestade lá dentro! Isso foi divertido, e não assustador. Mamãe acho assustador. Mamãe tem medo das aventuras que eu gosto"
Sara, escritora e estudante: "Eu não penso mais sobre isso [usar o véu], não é algo que faço conscientemente. É como vestir uma camiseta ou sapatos… Quando estou me arrumando de manhã, no entanto, e me olho no espelho, me sinto linda com o véu. Me cai bem, e tenho orgulho disso"
Raheema, universitária: "Eu escuto post-hardcore. Quando as pessoas descobrem que eu escuto essa música, eles se espantam. ‘Você ouve esses gritos, e tudo mais?’"
Mohamed, trabalhador comunitário: "Eu tenho pressa, e estou correndo no caminho de trabalhar com as pessoas para ajudar as pessoas, e nada pode me parar. Minha cabeça está determinada"
Aliya, corretora: "Nossa tia ligou do hospital e disse ‘seu pai faleceu’. Ficamos em negação, e não consegui compreender isso por um bom tempo. Afinal, ele não estava lá, e eu não o via há três meses. As vezes ainda penso que ele está em algum lugar, e que posso encontra-lo, mas não posso"
Muaz, médico e estudante de medicina: "A melhor parte é quando uma pessoa doente vem até você e melhora das dores e doenças; essa é a melhor parte em ser médico"
Janeth, advogada comunitária: "E seja você o rei, a rainha ou o mais baixo dos mendigos, somos todos iguais. Isso foi realmente lindo. Eu realmente aprendi muito quando fui à peregrinação para Meca. Isso mudou minha vida em muitos sentidos"
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