Projeto reúne fotos pela preservação da memória do Museu Nacional
Iniciativa tem como objetivo reviver a memória do palácio que, em 2018, completou 200 anos e abrigou a família real portuguesa entre 1808 a 1821
Apos o incêndio que consumiu as dependências do Museu Nacional na noite do último domingo, 2, estudantes de Museuologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro criaram uma campanha que pretende reunir fotos do acervo de 20 milhões de itens do edifício. A ideia visa reviver a memória do palácio que, em 2018, completou 200 anos e abrigou a família real portuguesa.
Se você possui algum registro do prédio e,sobretudo das obras, e quer participar da campanha, basta enviá-lo para um dos emails disponibilizados pelos estudantes da Unirio: [email protected]; [email protected]; e [email protected].
O projeto tem apoio do laboratório peruano de experiências inovadoras em museologia Museofilia, que divulgou uma nota de solidariedade sobre o episódio.”Nos solidarizamos com nossos irmãos brasileiros pela catástrofe ocorrida no Museu Nacional da URFJ, um dos espaços culturais mais antigos e importantes do Brasil, que convervava um acervo de mais de 20 milhões de valiozas peças. Nós da Museofilia nos unimos aos aunos de Museologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), que começaram uma campanha para reconstruir a memória deste museu. Vamos nos unir!”, diz trecho do post.
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Nas redes sociais, inúmeros relatos e homenagens lembram o centenário acervo do Museu Nacional, considerado o maior da América Latina.
Confira as reações:
O Museu Nacional ERA o detentor do MAIOR ACERVO de história natural e antropologia da América Latina. ERAM mais de 20 MILHÕES de itens catalogados.
Vou colocar umas coisas que foram perdidas. Todo mundo tem que chorar junto sim.
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
Esqueleto de pterossauro pic.twitter.com/Z4IuXRPPMH
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
remanescentes do esqueleto de Luzia, como se denomina o mais antigo fóssil humano já encontrado nas Américas, datado de cerca de 11.500 a 13.000 anos atrás. pic.twitter.com/7RJe0DlWdN
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
esquife da dama Sha-Amun-en-su. Egito, Época Baixa, c. 750 a.C pic.twitter.com/KuXW8tmizG
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
Máscara dourada, Período Ptolemaico, c. 304 a.C. pic.twitter.com/IC6pbLqqIr
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
Estela de Raia, Império Novo, c. 1300-1200 a.C. pic.twitter.com/qgg40hTJ9E
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
Figura antropomorfa do povo pré-colombiano Huari 500-1200 dc pic.twitter.com/NTpFJGcs74
— tem que acabar o jovem (@leuavila) 3 de setembro de 2018
essa era luzia, a primeira brasileira. o crânio dela, o mais antigo fóssil humano já encontrado nas américas, ardeu em chamas no museu nacional :( pic.twitter.com/w5xsC29pWg
— lucas rohan (@lucasrohan) 3 de setembro de 2018
Salvador, 3 de setembro de 1931. Dia de relembrar a visita do físico Albert Einstein ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, ocorrida há 6 anos. Na foto, o meteorito Bendegó, encontrado em 1784 em Monte Santo-BA. O Museu guarda importante acervo de história natural e antropologia. pic.twitter.com/gH7ygpPYMQ
— Sport Club Bahia (@ECBahia_1931) 3 de setembro de 2018