Promotor se desculpa por chamar filho morto pelo pai de vagabundo

O promotor se referia ao caso do estudante morto pelo pai porque defendia a ocupação de escolas

O promotor de Justiça e professor de Sorocaba, Jorge Alberto de Oliveira Marum, causou revolta nas redes sociais nesta quarta-feira, dia 16, após afirmar que o jovem morto a tiros pelo pai em Goiás seria “vagabundo”. Diante da repercussão negativa, o post foi apagado e o promotor pediu “desculpas aos ofendidos”.

No Facebook, Marum compartilhou uma reportagem sobre o caso e escreveu: “Não precisava tanto. Era só cortar a mesada do vagabundo e chorar no banho”.

O promotor se referia ao estudante Guilherme Silva Neto, de 20 anos, que foi perseguido por pelo menos um quarteirão antes de ser morto a tiros pelo pai, o engenheiro civil Alexandre José da Silva Neto, de 60 anos, apenas porque defendia a ocupação de escolas.

Pai e filho tiveram um desentendimento na manhã de terça-feira

Essa não foi a primeira vez que Marum causou polêmica. No ano passado, ele fez outro comentário infeliz ao falar sobre o tema da Redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que pedia aos candidatos para escreverem um texto sobre a violência contra a mulher no Brasil.

À época, ele afirmou que “mulher nasce uma baranga francesa que não toma banho, não usa sutiã e não se depila” e que “só depois é pervertida pelo capitalismo opressor e se torna mulher”. A OAB publicou uma nota em repúdio à declaração do promotor.

Com informações do Estadão