Promotoria investiga PMs que imobilizaram mulher com criança no colo
Polícia diz que mulher teria se agarrado à criança "para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo"
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu investigação para apurar a conduta de policiais militares que imobilizaram uma mulher com uma criança no colo em Itabira (MG), na ultima sexta-feira, 5. A ação ganhou repercussão após as imagens viralizar nas redes sociais e causar revolta (assista abaixo).
Em uma publicação nas redes sociais, o procurador-geral de Justiça Jarbas Soares Junior disse que o MP tem “o dever funcional de apurar” as atitudes. Pelo Twitter, ele garantiu que será instaurado um PIC (Procedimento Investigatório Criminal).
Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, é possível ver a mulher, de 18 anos, sendo imobilizada por um PM enquanto estava com uma criança no colo. O policial coloca o joelho no pescoço dela, que cai no chão com a criança.
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O vídeo mostra ainda que o filho mais velho tenta defender a mãe, mas é impedido por outro policial.
A Polícia Militar de Minas Gerais, disse, em nota, que a mulher, de 18 anos, e o companheiro, de 25, foram presos por porte ilegal de armas.
A mulher foi conduzida à delegacia por resistência durante a abordagem policial e liberada pela polícia judiciária após prestar depoimento. O maridos dela foi solto após pagar fiança.
Leia a íntegra da nota da PM sobre o caso:
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que no início da noite dessa sexta-feira (05/11/21), na cidade de Itabira, região Central de Minas, realizou a prisão em flagrante de um casal por porte ilegal de arma de fogo e munições.
Durante a abordagem foram apreendidas quatro munições calibre .32 com o homem. Para impedir a apreensão da arma de fogo que estava consigo, a mulher se agarrou a uma criança, usando-a como escudo humano e se recusando a largá-la.
Além da arma de fogo e das munições, uma touca ninja também foi apreendida com o casal.
Sobre a atuação policial, a PMMG esclarece ainda que os fatos serão apurados pela instituição em procedimento administrativo”.