Um homem negro e uma mulher chinesa começam a flertar enquanto ela coloca roupas dentro de uma máquina de lavar. Quando ele se aproxima dela, a jovem enfia uma cápsula de detergente em sua boca e o joga dentro do eletrodoméstico. Ela senta em cima da máquina enquanto o homem grita e é “lavado”. Quando a lavagem termina, ao invés do negro, um chinês branco sai de dentro do equipamento.

Essas imagens descrevem uma propaganda de detergente da China que foi acusada de racismo. Após sua divulgação, internautas criticaram o anúncio e solicitaram que fosse tirado do ar.

“Meu deus! Os marqueteiros chineses não receberam nenhuma educação sobre racismo?” publicou um usuário do Weibo, uma rede social chinesa. “Se você não entende o porquê disso (da propaganda) ser racista, parabéns, você é racista”, comentou outro.

Segundo a CNN, a Qiaobi, a empresa por trás da propaganda, não respondeu nenhum pedido do veículo de notícias e nem se pronunciou sobre o caso.

Esse não foi o primeiro anúncio acusado de racismo na China. Em dezembro de 2015, os pôsteres chineses do filme “Star Wars – O Despertar da Força” geraram críticas por terem a imagem do ator negro, John Boyega, em tamanho menor do que nos pôsteres originais dos Estados Unidos.

https://www.youtube.com/watch?v=Xq-I0JRhvt4