Quais são os inquéritos no STF contra o presidente do Senado
Os crimes envolvendo o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) apuram irregularidades durante a campanha eleitoral de 2014
Davi Alcolumbre (DEM-AP), eleito novo presidente do Senado no sábado, 2, é alvo de dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF). Os crimes apuram irregularidades durante a campanha eleitoral de 2014, quando ele se elegeu senador.
As investigações incluem uso de documento falso, utilização de notas fiscais frias para prestação de contas, ausência de comprovantes bancários e contratação de serviços posterior à data das eleições. Os suplentes de Alcolumbre, José Samuel Alcolumbre Tobelem e Marco Jeovano Soares Ribas, também são alvos dos inquéritos.
Os casos começaram a ser apurados no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá e foram arquivados. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF a abertura das investigações em 2016 e 2018. A relatora é a ministra Rosa Weber. Eles tramitam em conjunto, mas um está sob segredo de justiça.
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No inquérito mais antigo, o novo presidente do Senado é investigado em razão da “utilização de notas fiscais frias inidôneas para a prestação de contas, ausência de comprovantes bancários, contratação de serviços com data posterior à data das eleições, entre outras”. O segundo inquérito, mais recente, diz respeito à apresentação de notas fiscais frias na prestação de contas da eleição de 2014.
Em nota, a defesa de Alcolumbre afirmou que ele é inocente. “Os dois inquéritos estão relacionados à prestação de contas da campanha de Davi Alcolumbre ao Senado em 2014. A prestação de contas foi aprovada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Amapá e o MDB recorreu. O senador Davi Alcolumbre está convicto de que, ao final das apurações, restarão todas as alegações esclarecidas e devidamente dirimidas”, disse em comunicado.