Quem tem direito ao Bolsa Família 2023?
São concedidos, no mínimo, R$ 600 por família, além de um valor extra para jovens de até 18 anos
O governo federal lançou, em março, o novo Bolsa Família e muita gente está se perguntando quem tem direito ao benefício neste ano. Abaixo vamos demonstrar como será o pagamento nessa nova fase do programa.
“Se tiver alguém que não merece, esse alguém não vai receber. O programa é para pessoas que estão em situação de pobreza”, falou Lula.
O pagamento começou a ser realizado no dia 20 de março. Vão ser concedidos, no mínimo, R$ 600 por família, além de um valor extra para jovens de até 18 anos.
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Em fevereiro, o Auxílio Brasil foi pago a 21,8 milhões de famílias. O programa anterior atendeu cerca de 21,9 milhões de pessoas. O governo pode gastar até R$ 175 bilhões com o Bolsa Família neste ano, valor definido no final de 2022.
Os valores extras
Segundo o governo, os valores do programa serão distribuídos desta forma: pelo menos R$ 600 por família; R$ 150 adicionais para cada criança de até 6 anos; R$ 50 adicionais para crianças com mais de 7 anos e jovens com menos de 18.
Como receber o benefício
O programa terá um novo valor de renda para entrada. O Bolsa Família vai incluir famílias com renda de até R$ 218 por pessoa. Se a renda mensal por pessoa da família estiver dentro deste critério, a família apta ao programa.
É preciso também realizar a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) para programas sociais do governo federal. A inscrição é feita em um posto de cadastramento ou atendimento da assistência social no município.
Como continuar dentro do benefício?
As famílias terão que cumprir alguns compromissos nas áreas de saúde e de educação, os chamados de “condicionalidades”.
– Exigência de frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos das famílias que recebem o benefício
– Acompanhamento pré-natal para gestantes
– Acompanhamento nutricional (peso e altura) das crianças até 6 anos
– Manutenção do caderno de vacinação totalmente atualizado
A partir de junho deste ano, se a renda da família aumentar para além do limite de entrada do programa e até o limite de meio salário-mínimo, o benefício não vai ser imediatamente cortado. A família pode continuar por até dois anos no programa, recebendo 50% do valor do benefício.