Raquel Potí comanda pernas de pau a favor da liberdade feminina
Por revista "Gênero e Número" e bloco Mulheres Rodadas
Com um bebê de dois meses em casa, a pernalta Raquel Potí, sempre com uma agenda intensa de desfiles durante a folia, está atenta à energia que vai levar para casa neste Carnaval. Para ela, que dança, salta, brinca e até amamenta o pequeno Tiê na perna de pau, o Carnaval é um período em que as energias estão circulando intensamente, para o bem e para o mal.
“Eu consigo quase transmutar quando estou num bloco, é como uma meditação, algo muito forte, e descobri isso desde 2009, quando senti que uma dor horrível se transformou em algo mais leve, logo após a perda do meu companheiro, que morreu com câncer”, relembra.
Naquele ano, ao sair no Carmelitas, ela começou a encontrar seu lugar nos blocos do centro do Rio, depois de se mudar de Barra de Guaratiba, de onde guarda doces memórias de uma infância com marchinhas compostas pelo avô e fantasias feitas com tecido de lençol pela avó.
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Leia aqui a íntegra do perfil.
- Este texto é parte do ensaio “Quem dá a letra do seu Carnaval“, produzido pela revista “Gênero e Número” e pelo bloco de Carnaval Mulheres Rodadas. Acompanhe as trajetórias de dez mulheres que vivem a cultura carnavalesca de fevereiro a fevereiro na página especial da campanha #CarnavalSemAssédio.