Ratos detectam minas terrestres em países subsaarianos
Há mais de 15 anos a ONG belga Apopo (Anti-Persoonsmijnen Ontmijnende Product Ontwikkeling, em holandês, ou Detecção e Desenvolvimento de Produtos Antiminas Terrestres) utiliza ratos para a detecção de minas terrestres em Angola, Moçambique, Tanzânia e Camboja. As informações são da ‘Folha de S. Paulo.‘
Os animais começaram a ser utilizados em meados de 1990, quando o belga Bart Weetjens leu um estudo em que os gerbilos, pequenos roedores do deserto, eram capazes de distinguir odores de explosivos em laboratórios.
Após estudar o comportamento dos animais, pesquisadores da Universidade da Antuérpia, na Bélgica, chegaram à conclusão de que a melhor espécie para detectar minas terrestres em países subsaarianos era o rato gigante da Gâmbia, também conhecido como Cricetomys gambianus.
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De acordo com o relatório, os animais se adaptam às condições ambientais da região. Em 1998, a ONG foi fundada.
Hoje, a Apopo já concluiu projetos em Laos e Vietnã. Cada rato tem capacidade para esquadrinhar 200 metros quadrados em 20 minutos. Quando uma mina é detectada, os roedores arranham o solo por quatro segundos.
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