Renata Banhara revela novos detalhes da agressão que sofreu do ex
Modelo teve objeto quebrado em sua cabeça
Renata Banhara deu mais detalhes sobre a agressão que sofreu por parte do marido, em entrevista ao “SuperPop”, da RedeTV!, na noite da última quarta-feira, 18.
A famosa contou que apanhou do agressor – que não teve sua identidade revelada – por 1h40, e teve o telefone quebrado em sua cabeça.
Segundo relato, a modelo começou a ser atacada depois que contou para o então companheiro que descobriu que estava sendo traída por ele.
“Fui até a escada e falei que sabia que ele tinha me traído com uma jovem. Daí, só senti um murro, um chute, saí rolando da escada e foram 1h40 de agressão. Saí sangrando de pijama, ele quebrou o telefone na minha cabeça. Meu filho saiu do quarto chorando. Eu queria pegar a bolsa e ir na delegacia, não lembrava que se eu ligasse 180 ele seria preso em flagrante”, disse.
Renata ainda relembrou o vídeo que divulgou na mídia em que o ex aparece encaixotando suas roupas no chão: “Fiquei em estado de choque, ele queria que eu pusesse minhas coisas em uma caixa de papelão e fosse para a rua. Como ele quebrou meu aparelho, meu filho começou a ligar para os amigos para achar uma casa para eu ir”.
- Saiba como denunciar violência doméstica.
No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia,180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.
O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.
A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.
Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar.
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