Repórter da Record é denunciado por importunação sexual
Gerson de Souza está afastado do trabalho, mas segue recebendo salários; Justiça investiga assédio a 4 jornalistas
Gerson de Souza, repórter da Record, foi denunciado por crime de importunação sexual contra quatro jornalistas da emissora.
A denúncia foi realizada por Maria do Carmo Galvão de Barros Toscano, promotora do Ministério Público de São Paulo.
Todos os episódios de importunação sexual em questão ocorreram no ambiente de trabalho do programa “Domingo Espetacular”.
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A acusação contra Gerson foi protocolada na Justiça na segunda, 3. Se for condenado, o repórter terá pena de prisão por até cinco anos.
A investigação policial do caso do repórter da Record denunciado por importunação sexual foi aberta em maio do ano passado.
Na ocasião, 12 mulheres procuraram o RH da emissora para reportar que haviam sido vítimas de assédio sexual por parte de Gerson.
Entre os relatos, ele foi acusado de constrangimentos com toques físicos e palavras maliciosas, além de gestos obscenos.
Houve ainda a denúncia de um beijo na boca dado em uma produtora.
O primeiro dos casos registrados é de 2016. A vítima era estagiária da emissora.
Nove testemunhas confirmaram os depoimentos das quatro vítimas de importunação sexual pelo repórter da Record.
Afastado desde maio do ano passado das telas, mas ainda recebendo salários, o repórter nega as acusações. E as atribui a um suposto revanchismo.
Seus advogados, por sua vez, dizem apenas que “a inocência de Gerson será demonstrada”.