Revista AzMina lança campanha para financiar grandes reportagens feministas
Prostituição, sexualização da infância e ensinamentos das mães indígenas estão entre os temas das reportagens
A revista digital AzMina lançou um crowdfunding para financiar 13 grandes reportagens investigativas sobre questões relacionadas ao feminismo. Com a colaboração de suas leitoras, o veículo quer divulgar conteúdos relevantes e temas que ampliem o acesso aos direitos de todas as mulheres.
Por meio das bolsas de reportagem, a revista pretende oferecer recursos para que as jornalistas desenvolvam a apuração do material. Para ajudar no financiamento coletivo, é preciso entrar neste link, escolher o valor que deseja doar e a recompensa compatível, confirmar o envio do dinheiro com o banco e votar em sua reportagem favorita ao receber um e-mail.
O objetivo do projeto é captar R$ 65 mil. Se a meta for atingida, cada reportagem vai receber R$ 5 mil, divididos da seguinte maneira: R$ 2 mil para o trabalho das repórteres; R$ 1 mil para a edição, revisão e um percentual da administração da revista; R$ 800 para custos de passagens, taxis, hotéis, etc; R$ 700 para o trabalho da fotógrafa e/ou ilustradora, editora de vídeo; R$ 500 para recompensas, postagens de moip e paypal.
Temas das reportagens
As 13 reportagens que estão no crodwfunding já têm temas definidos. Confira:
1 – O precário e a face feminina da pobreza: mulheres moradoras das palafitas em Santos
2 – As três faces da prostituição: ilegalidade, legalidade e regulamentação
3 – A sexualização da infância no Brasil
4 – Dossiê da delegacia da mulher
5 – Multiculturalismo e assédio sexual na Europa
6 – A “não educação de gênero” condena mais uma geração de meninas (e meninos)
7 – O duplo sofrimento de quem passa por um aborto legal
8 – Quando deixei de ser visto como mulher
9 – Feminismo na terra das plásticas
10 – Mãe, pai: vocês não me ensinaram a não estuprar
11 – As mães do zika vírus com seus bebês nos braços
12 – O que aconteceu com os estupradores das crianças kalungas?
13 – O que as mães indígenas têm a nos ensinar?