Revista compara Bolsonaro a Hitler e causa polêmica na web
Capa da revista IstoÉ chama o presidente de “mercador da morte”
A capa da edição desta semana da revista IstoÉ causou polêmica nas redes sociais na noite desta sexta-feira, 15. A publicação fez uma comparação entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e Adolf Hitler, líder da Alemanha nazista.
A capa da publicação traz uma montagem em que o rosto de Bolsonaro aparece no corpo de Hitler durante um discurso do nazista, com a seguinte legenda: “As práticas abomináveis do mercador da morte”. No lugar do bigode, a publicação escreveu genocida.
A reportagem, assinada pelos jornalistas Marcos Strecker e Ricardo Chapola, descreve a gestão o da pandemia como uma “catástrofe” perpetrada por Bolsonaro e “seus asseclas”, além de afirmar que o presidente defendeu a eugenia, em referência a declarações sobre a morte de idosos.
O texto diz ainda que Bolsonaro demonstrou princípios da ideologia nazista, como a perversidade e o desprezo à vida. “Ele estimulou que vítimas da covid fossem tratadas como cobaias e defendeu a eugenia, ao apontar que idosos (“velhos vão morrer de qualquer jeito”) e fracos (“sem histórico de atleta”) pudessem sucumbir.
CPI da Covid
A reportagem da IstoÉ ainda compara a CPI da Covid ao Tribunal de Nuremberg –que julga crimes de guerra.
“Com a conclusão dos trabalhos da CPI da Covid, o Brasil está enfrentando seu momento Nuremberg. É hora de compreender a extensão da catástrofe perpetrada pelo presidente e por seus asseclas. E é o que a comissão está fazendo. Renan Calheiros deve entregar o relatório final nesta terça-feira, 19, e ele será votado no dia seguinte”. Leia a reportagem completa aqui.
Repercussão na web
Nas redes sociais, a publicação dividiu opiniões. No Twitter, a hastag #istoelixo era o assunto mãos comentado no fim da noite desta sexta-feira.
“O GENOCIDA mata e o gado aplaude, a revista publica a matéria e como é que o gado fica”, escreveu um internauta crítico ao governo Bolsonaro.
” Imagina se nessa matéria, invés de “Bolsonaro” estivesse o nome de um dos ministros do STF… Não seria liberdade de expressão, seria “excesso” dela. Só é crime de um lado”, publicou um defensor da gestão Bolsonaro atacando o STF.
https://twitter.com/taoquei1/status/1432451741476442112