Antiga mansão dos Richthofen foi ‘borrada’ no Google Maps
Plataforma escondeu o local
A mansão onde Manfred Albert e Marísia von Richthofen foram assassinados, na zona sul de São Paulo, aparece borrada no Google Maps. Foi lá que, em 31 de outubro de 2002, Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos cometeram os crimes.
Depois de mais de uma década abandonada, a casa foi vendida em 2014. O novo proprietário reformou a fachada, que pouco lembra a época das mortes.
Com o lançamento de dois filmes sobre o caso, “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou meus Pais”, o imóvel voltou a ser alvo de curiosidade e a ferramenta do Google seria ideal para conhecer o local, mas a imagem foi parcialmente apagada.
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Qualquer um pode requerer ao Google que imóveis ou veículos sejam excluídos dos registros, basta ter um bom motivo para isso. Terrorismo e discurso de ódio, conteúdo sexual e informação que identifique uma pessoa podem ser borrados pela plataforma.
Os crimes na mansão dos Richthofen
Em 31 de outubro de 2002, Daniel e Cristian entraram na casa da família von Richthofen com ajuda de Suzane e atacaram os pais da jovem com bastões de ferro confeccionados pelo próprio Daniel. Marísia chegou a sobreviver ao primeiro ataque, mas foi sufocada com uma toalha molhada.
A casa não tinha sinais de arrombamento e o alarme e sistema interno de televisão estavam desligados, o que levou a polícia a investigar a hipótese de o crime ter sido cometido por pessoas próximas às vítimas.
O julgamento aconteceu em 2006 e condenou Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos a 39 anos e 6 meses de prisão. Já Cristian Cravinhos recebeu a pena de 38 anos e 6 meses de prisão.
Quanto ao lançamento dos filmes, tanto Suzane quanto Daniel tentaram entrar com recurso para impedir a estreia, mas o pedido foi negado pela Justiça.