Rio: garoto retirado de escombros não resistiu; mortos chegam a 7
Bombeiros entram no segundo dia de busca por sobreviventes de prédios que desabaram
O Corpo de Bombeiros está no segundo dia de buscas por desaparecidos nos escombros do Condomínio Figueiras do Itanhangá, na comunidade da Muzema, na zona oeste do Rio, onde dois prédios desabaram nesta sexta-feira, 12.
Os bombeiros retiraram mais dois corpos na madrugada deste sábado, 13. Com isso, chega a sete o número de mortos, sendo cinco corpos retirados dos escombros e duas pessoas que morreram em hospitais depois de terem sido resgatadas com vida. As informações são de Vinícius Lisboa, repórter da Agência Brasil.
O menino Hilton Guilherme, de 12 anos, morreu durante a madrugada, quando passava por uma cirurgia no Hospital Municipal Miguel Couto. Os pais dele continuam desaparecidos. O pastor Cláudio José de Oliveira Rodrigues, 41 anos, foi levado para o Hospital da Unimed, na Barra da Tijuca, mas não resistiu aos múltiplos ferimentos e morreu no início da tarde desta sexta. Ele sofreu traumatismo craniano e deu entrada no hospital em estado gravíssimo, com politraumatismo e múltiplas lesões torácicas.
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Cerca de 100 militares atuam na tragédia, da qual dez pessoas foram resgatadas com vida, sendo quatro homens, três mulheres, dois menores de idade do sexo masculino e uma menor de idade do sexo feminino.
Os bombeiros trabalham com a possibilidade de 12 pessoas desaparecidas e utilizam cães farejadores, drone, helicópteros, ambulâncias e viaturas de recolhimento de cadáveres nas buscas.
Segundo a Prefeitura do Rio, os prédios foram construídos irregularmente em uma área controlada por milícias. O município já havia interditado os edifícios de cinco andares duas vezes e deve demolir ao menos mais três prédios por não oferecerem segurança aos moradores.