Rita Fernandes, a presidenta de um Carnaval democrático
Por revista "Gênero e Número" e bloco Mulheres Rodadas
Nada de abadá ou cordão de isolamento. Presidenta de uma liga carnavalesca há 13 anos, é assim que Rita Fernandes acredita que deve ser o Carnaval de rua do Rio de Janeiro. Aos 54 anos, conduz, cheia de energia, a Liga Sebastiana. Defende os interesses de 11 blocos e fortalece, com o grupo, a imagem de um Carnaval democrático.
“Trabalho com a política do Carnaval”, define. Nessa política não ficam de fora patrocinadores, poder municipal e grandes grupos de mídia, além das diretorias dos blocos. Senta diariamente em mesas de reuniões com mais homens do que mulheres, e diz que se sente respeitada. “Eu tenho uma trajetória que as pessoas reconhecem e respeitam”, avalia.
É diálogo o ano inteiro e, como se pode imaginar, alguns embates também. Quando fevereiro chega, não à toa, Rita está sem tempo e sem voz.
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O esforço, ela avalia, vale a pena. “Eu não trabalho apenas nisso, sou assessora de comunicação também, mas o Carnaval ocupa o centro da minha vida, vivo isso de maneira muito intensa”.
Leia aqui a íntegra do perfil.
- Este texto é parte do ensaio “Quem dá a letra do seu Carnaval“, produzido pela revista “Gênero e Número” e pelo bloco de Carnaval Mulheres Rodadas. Acompanhe as trajetórias de dez mulheres que vivem a cultura carnavalesca de fevereiro a fevereiro na página especial da campanha #CarnavalSemAssédio.