Roberto Jefferson volta a ofender Cármen Lúcia em audiência de custódia

Além de ofender Cármen Lúcia, Roberto Jefferson disparou críticas contra Alexandre de Moraes

Após ser preso por ofender a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, o ex-deputado Roberto Jefferson atacou novamente a magistrada durante a sua audiência de custódia ocorrida na última segunda-feira, 24.

Na ocasião, ao ser questionado sobre a declaração, ele não só voltou a ofendê-la como a acusou de ter agido por motivos políticos: “Quero pedir desculpas às prostitutas pela má comparação, porque o papel dela foi muito pior, porque ela fez muito pior, com objetivos ideológicos, políticos. As outras fazem por necessidade”.

Brasília – Ex-presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (Valter Campanato/Agência Brasil)
Créditos: Vater/Campanato/Agência Brasil
Brasília – Ex-presidente nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, é considerado um dos principais aliados de Jair Bolsonaro (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ainda no depoimento, Roberto Jefferson revelou ter deixado um pedido de desculpas por escrito à Polícia Federal e relatou ter encontrado uma das agentes que feriu no ataque contra os policiais em frente à sua casa. Na ocasião, o ex-advogado atirou 50 vezes com um fuzil e lançou três granadas em direção à viatura da PF. “Encontrei a moça que se machucou no cotovelo e na testa e ela estava zangada”

O ex-deputado também voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes: “Ele [Moraes] diz que eu faço parte de uma milícia digital, mas eu acho que ele faz parte de uma milícia judicial no STF, por isso nós temos problemas”, afirmou.

Relembre o caso 

No última sexta-feira, 21, Roberto Jefferson divulgou um vídeo nas redes sociais onde chamou Lúcia de “prostituta” e “arrombada”.

Essa, no entanto, foi apenas uma da série de violações descumpridas pela liderança do PTB, que até então cumpria prisão domiciliar. Antes, ele foi acusado de passar orientações políticas a dirigentes do partido, concedeu entrevista e compartilhou fake news, episódios que motivaram sua volta ao regime fechado no último domingo, 23.