Sacolinhas de mercados serão padronizadas em São Paulo

Nova lei passará a valer a partir do 5 de fevereiro

A partir de 5 de fevereiro, as sacolinhas dos mercados da capital paulista serão trocadas por outro tipo de sacola mais resistente, maior, produzida à base de cana e verde. O novo decreto, anunciado pela prefeitura de São Paulo na última quarta-feira, 7 de janeiro, coloca um ponto final no embate que era discutido há pelo menos quatro anos.

Com a padronização do serviço de embalagem, a cobrança ou não das sacolas ficará a critério dos mercados – como já acontece nos dias atuais, apesar da distribuição gratuita das redes de mercado.

O comerciante que desrespeitar a lei poderá receber uma multa de R$ 500 a R$ 2 milhões, de acordo com a gravidade e o impacto do dano provocado ao meio ambiente

Sustentável, educativa e aguenta até três garrafas

Após a regulamentação da nova lei, as sacolas disponíveis oferecerão mais resistência e espaço do que as encontradas nos mercados hoje: agora, as sacolas podem levar até 10 quilos e espaço para até três garrafas PET cheias.

Além da nova medida adotada, a prefeitura também anunciou algumas restrições para o uso da sacola verde. Entre as novidades, está proibido uso do novo material para lixos orgânicos, como papel higiênico usado ou restos de comida. Quem não cumprir a regra poderá receber advertência e, no caso de reincidência, poderá pagar multa de R$ 50 a R$ 500.

Pensamento reciclável

Ainda sem uma data anunciada, a prefeitura paulistana pretende anunciar novos modelos de sacolas adequados ao uso do lixo orgânico, divididos nas cores marrom (material biodegradável) e lixo indefinível na cor cinza para lixos como fraldas.
Sem estipular prazo, a Prefeitura pretende futuramente padronizar também os tipos de sacolas que poderão ser usadas para “lixo orgânico” (na cor marrom e produzidas com material biodegradável) e para “lixo indefinível” (na cor cinza, destinada a produtos que não se encaixam nas outras duas definições de resíduos, como fraldas).