Saiba por que as islandesas saíram do trabalho às 14h38
A Islândia é um dos melhores países do mundo para ser mulher, de acordo com o ranking do Fórum Social Mundial de 2015. Isso se deve, principalmente, à greve que as islandesas fizeram em 24 de outubro de 1975, dia em que 90% da população feminina deixou de trabalhar, fazer tarefas domésticas e cuidar dos filhos.
Nesta segunda-feira, dia 24, as mulheres se organizaram mais uma vez para protestar. Desta vez, elas saíram do trabalho mais cedo, exatamente às 14h38, para lutar contra a desigualdade salarial, que persiste na Islândia mesmo após a greve de 41 anos atrás.
O horário foi escolhido por um motivo em especial, já que o salário feminino, em comparação com o masculino, faz com que as mulheres trabalhem “de graça” a partir das 14h38. Por isso, neste horário, elas saíram e foram se manifestar na praça Austurvöllur, localizada na capital islandesa, Reykjavík.
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Esse mesmo protesto acontece todos os anos no país europeu e a mudança no horário mostra que a situação tem melhorado aos poucos. Por exemplo, em 2005, o horário de saída do trabalho foi às 14h08; em 2008, 14h25. No entanto, para as islandesas, a igualdade salarial precisa ser atingida com urgência — e elas não vão desistir enquanto não terem os mesmos direitos do que os homens.
Confira algumas fotos e vídeos do protesto:
Um vídeo publicado por Tommy Atkin (@tommyehatkin) em
Uma foto publicada por G U Ð R Ú N L O V Í S A✨ (@gudrunlovisaa) em
Eins og þið sjáið þá er ég og vinkona mín Karó ekki sáttar #jöfnkjör #kvennafrí
Uma foto publicada por Una Magnea Stefánsdóttir (@una_magnea) em
Þessar voru með það á Austurvelli í gær #kvennafrí
Uma foto publicada por Drífa Baldursdóttir (@drifab) em
Hættum þessu rugli! #kvennafrí
Uma foto publicada por María Hrund Marinósdóttir (@mariahrund) em
Kjarajafnrétti strax! #jöfnkjör #kvennafrí
Uma foto publicada por VR stéttarfélag (@vrstettarfelag) em