Atriz Samara Felippo defende que professores combatam racismo
Apoiar o filho no momento de descoberta de suas raízes, de sua beleza e autoestima pode ser um grande desafio, mas é fundamental para que a criança se desenvolva como um adulto confiante e feliz. A atriz Samara Felippo, mãe de Alicia e Lara, “duas delícias cacheadas”, como ela diz, se preocupa muito com isso e com a busca por maior representatividade para meninas negras.
Em seu perfil no Instagram, ela dividiu o post de uma professora, Ana Bárbara Ferreira, que contou que uma de suas alunas, de cabelo crespo, ficou chateada depois que um colega disse que seu cabelo era feio. Em um primeiro momento, a professora disse que a garotinha era linda, que ela não devia ligar para o que o menino falava. Mas, no dia seguinte, Ana Bárbara foi para a escola com o mesmo penteado que a aluna costumava usar, deixando a menininha emocionada.
Samara elogiou a iniciativa da professora e defendeu que mais pessoas tomem essa posição: “Quando toquei no assunto do lápis ‘cor de pele’, muitos directs vieram me dizer que essa educação é dada em casa. Que os professores não têm obrigação, o que me deixou extremamente desolada. Discordo tanto!!!”.
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A atriz acrescentou, ainda, que “A escola tem parte relevante nessa educação e formação sim!!! Olhar e corrigir cada vez que se deparar diante de um caso de preconceito, racismo, homofobia, bullying…”.
Livros contra o racismo
Em outro post, feito alguns dias antes, Samara contou ter recebido o caso da professora por mensagem, assim como a história de uma mãe que chamou a filha de “vaidosa” por querer, aos seis anos de idade, alisar o cabelo, dizendo “Chega de cabelo ruim, né?”. Sobre o caso, a atriz comentou: “Uma coisa é ela criar a filha como quiser, a outra é generalizar o conceito absurdo de ‘cabelo ruim’ que ela tem da filha!! Milhares de outras meninas com o ‘cabelo ruim’ igual ao da filha dela, como ela diz, lutam diariamente para se aceitarem e vencerem essa escravidão infernal que nós brancos ditamos, que padrão de que SÓ liso é bonito. Milhares de outras meninas querem simplesmente se amar como são, sem o julgamento dessa mãe”.
Para ajudar a combater esse tipo de opressão, Samara postou uma série de livros que estimulam a valorização do cabelo cacheado e crespo. São eles: “Chico Juba”, de Gustavo Gaivota e Rubem Filho; “Peppa”, de Silvana Rando; “Imagine uma menina com cabelos de Brasil”, de Alexandre Bersot; “O mundo no black power de Tayó”, de Kiusam de Oliveira; “Cada um com seu jeito, cada jeito é de um!”, de Lucimar Rosa Dias; “As descobertas de Sara”, de Ster S. Nascimento.
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