Sem fazer grande alarde, mas chorando, Zé Trovão se entrega à polícia
Os últimos momentos de liberdade de Zé Trovão foram filmados. Ele estava foragido há 2 meses
Sem fazer grande alarde na web, mas chorando momentos antes, o caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, se apresentou à Polícia Federal em Joinville, em Santa Catarina, nesta terça-feira , 26, espontaneamente, segundo sua defesa.
Um site de notícias de Santa Catarina, o TopElegance, gravou os últimos momentos de liberdade de Zé Trovão. Nas imagens, o bolsonarista aparece em uma casa em Joinville, no interior do estado. O vídeo teria sido gravado, nesta terça-feira, horas antes dele se entregar.
Nas imagens, Zé Trovão aparece conversando com seu advogado e com o repórter do veículo catariense. Em determinado momento, o caminhoneiro bolsonarista chora. Segundo o jornalista do TopElegance, o motivo seria ter que ficar longe dos filhos para se entregar à Polícia Fderal e cumprir a ordem de prisão expedida pelo Supremo Tribunal Federal no início de setembro.
- Idosa que prometeu ‘pegar o Xandão’ já foi condenada por tráfico de drogas
- Ex-ministro Anderson Torres é preso ao retornar ao Brasil
- AGU e PGR identificam ameaça de novos ataques golpistas e acionam STF
- Anderson Torres tem prisão determinada por Alexandre de Moraes
O caminhoneiro estava foragido no exterior há dois meses. A Polícia Federal chegou a localizar Zé Trovão no México, em setembro.
O bolsonarista é tido como um dos líderes da paralisação de caminhoneiros, sob pautas anti-democráticas e contra o Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 7 de setembro.
Zé Trovão deixou o país antes de receber a ordem de prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.
Em agosto, Zé Trovão foi alvo de mandados de busca e apreensão por suspeita de articular atos anti-democraticos, no 7 de setembro. Com o andar das investigações, ele ficou proibido de usar as redes sociais, mas ainda assim, ele continuou incitando a realização dos protestos contra o STF e por isso, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu sua prisão. O pedido foi atendido pelo Supremo e sua prisão decretada.