Senador Lasier Martins é acusado de agressão pela esposa

A esposa do Senador Lasier Martins (PSD-RS) afirma ter sido agredida pelo marido na última terça-feira, dia 28, em Brasília (DF). O caso foi revelado pelo jornal “Correio Braziliense” nesta quinta-feira, 30.

A jornalista Janice Santos, de 38 anos, casada com o senador há 5, prestou queixa por lesão corporal e injúria na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), na 204 Sul, e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

De acordo com a assessoria de comunicação de Lasier, ele foi informado sobre a denúncia e nega o crime, afirmando que a esposa estaria passando por problemas psicológicos. O casal está em processo de separação.

A esposa do Senador Lasier Martins acusa o marido de agressão

No depoimento à Polícia Civil, a jornalista disse que já havia sofrido agressões em outras ocasiões, mas não tinha denunciado. Mas, desta vez, decidiu falar sobre o caso e contou que foi xingada e humilhada pelo marido. “Dizia que eu era burra, que não entendia nada de política, apenas de moda”, relatou.

Ambos jornalistas, Janice Santos e Lasier Martins se conheceram quando trabalhavam na RBS TV, afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul. Hoje aos 74 anos, o senador foi comentarista político na emissora.

Em 2014, o parlamentar foi eleito pelo PDT com 37,4% dos votos válidos. Mas, em dezembro de 2016, ele anunciou sua saída do partido e ingressou no PSD.

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  • Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil há um número específico para receber esse tipo de denúncia, 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.

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