Série retrata impactos socioambientais causados pelo desmatamento na Amazônia
Programa de educação da ONG Repórter Brasil discutge expansão da fronteira agropecuária na área conhecida como Arco do Desmatamento
Todos os dias, a Amazônia perde aproximadamente 3 milhões de árvores ceifadas pela ganância do homem: 120 mil por hora, duas mil por minuto e 34 por segundo. Um déficit de 42 bilhões de árvores nas últimas três décadas, sobretudo, devido à ação de grandes empreendimentos de mineração, geração de energia hidrelétrica e, principalmente, de expansão da fronteira agropecuária, na área conhecida como Arco do Desmatamento.
Para retratar o tema, o vídeo Ocupação na Amazônia, que o programa Escravo, nem pensar! lança nesta semana os principais impactos socioambientais decorrentes da destruição do bioma, como a diminuição do abastecimento de água, a expulsão de povos tradicionais e comunidades locais, e a superexploração da frente de trabalho – incluindo casos de trabalho escravo.
Desde 2003, mais de 21 mil trabalhadores foram libertados da escravidão, em atividades como limpeza de pastos, abertura de fazendas e produção de carvão vegetal para siderúrgicas.
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Este é o quarto vídeo da série ENP! na Tela, que aborda, por meio da facilitação gráfica, os principais temas das formações e materiais didáticos do Escravo, nem pensar!. (Os vídeos anteriores tratavam do ciclo do trabalho escravo, o trabalho infantil e o tráfico de pessoas). Ele foi produzido em parceria com o Ministério Público do Trabalho e está disponível para download neste link. Também pode ser acessado por nosso canal no Youtube.
Escravidão contemporânea
Além do vídeo, o Escravo, nem pensar! também lança o fascículo “Amazônia: trabalho escravo + dinâmicas correlatas” (imagem ao lado), que traz dados sobre casos de escravidão contemporânea na região e as principais atividades econômicas relacionadas a essa violação.