Shein, Shopee e AliExpress: Lula vai criar novo imposto
Taxação já teria sido acordada com as gigantes asiáticas do e-commerce; entenda
O governo federal estuda criar uma taxa sobre produtos vendidos em plataformas internacionais de comércio eletrônico, como as chinesas Shein, Shopee e AliExpress. O imposto seria cobrado no momento da compra.
Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, as plataformas já teria concordado com a medida.
Nas últimas semanas, equipe do Ministério da Fazenda se reuniram com os sites asiáticos para discutir a regulamentação do comércio eletrônico no país. A informação foi confirmado ao Estadão.
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Modelo semelhante de taxação já é adotado nos Estados Unidos e na Europa. Para Haddad, a decisão tem como objetivo garantir um concorrência justa com as empresas brasileiras de varejo.
“Queremos seguir o exemplo dos países desenvolvidos, adotando o que eles chamam de digital tax. Quando o consumidor comprar on-line ele estará desonerado de qualquer recolhimento, que terá sido feito pela empresa, sem repassar o custo para o consumidor”, disse o ministro.
Shein promete investir no Brasil
Em reunião com representantes do Ministério da Fazenda na semana passada, a gigante chinesa Shein afirmou que pretende nacionalizar, em quatro anos, 85% das vendas e prevê a geração de 100 mil empregos no Brasil.
A decisão ocorreu após o ministro da Fazenda sobre taxar compras de até US$ 50 feitas pela internet.
Para especialistas, o fim da isenção do imposto seria um caminho para combater o contrabando no comércio eletrônico –uma das bandeiras do governo Lula.