A campanha lançada por Danilo Gentili contra Malta é de esquerda?

O site evangélico “Gospel Prime” defende o senador Magno Magno, afirmando que ele é vítima de uma campanha da “esquerda”, atacando “Catraca Livre e Quebrando o Tabu” – nenhum dos dois sites se definem como “esquerda”, mas defensores da diversidade e da tolerância.
Magno Malta é cotado para assumir o “Ministério da Família”- uma união do Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
O site ignora que o responsável pela campanha #MagnoMaltaNão é um eleitor de Jair Bolsonaro, o humorista Danilo Gentili.
Não se sabe – pelo menos até hoje de manhã – que Gentili tenha se convertido à “esquerda”.


As razões da Catraca Livre e do Quebrando o Tabu nada tem a ver como ser direita ou esquerda, mas com o biografia homofóbica de Magno Malta – neste momento, ele tem um projeto no Senado proibindo o casamento de pessoas o mesmo sexo.

Leia o texto do site “Gospel Prime”:

“Quebrando o Tabu e Catraca Livre são duas influentes páginas associadas ao movimento de esquerda. Elas têm cerca de 9 milhões de seguidores cada e já tiveram sucesso no passado em campanhas de promoção de hashtags ideológicas. Para efeitos de comparação, a revista Veja tem 7 e o G1, da rede Globo, tem 11 milhões.

Agora, as páginas se unem a outras de menor expressão, na tentativa de impedir a nomeação do senador Magno Malta (PR/ES) para o “Ministério da Família” a ser criado no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro. A pasta seria uma fusão do ministério do Desenvolvimento Social e da secretaria especial dos Direitos Humanos.
Durante as eleições ambas deram espaço às campanhas “EleNão” e agora acreditam que deveriam influenciar nas escolhas do próximo governo. Em seu site, a Catraca Livre argumenta que os motivos para promoveram a campanha #magnomaltanão, não seria apenas “o despreparo do senador”, mas principalmente por ele ser “homofóbico”.

Também argumenta que existem “sólidos rumores sobre sua falta retidão com dinheiro público”.

O site lembra que está em consulta online no Senado uma proposta de Malta para impedir o casamento de pessoas do mesmo sexo.

Não há registros de nenhuma delas fazendo campanha contra a nomeação de ministro envolvidos em corrupção ou de comportamento questionável durante o governo de Dilma Rousseff (PT), quando se firmaram nas redes sociais como vozes atuantes nos movimentos ideológicos à esquerda.””