#SomosTodosJohanna: Suspeito de matar namorada é preso no RJ

Johanna Christina Cerqueira Jesus foi estrangulada

Johanna foi estrangulada no Rio de Janeiro
Créditos: Divulgação/redes sociais
Johanna foi estrangulada no Rio de Janeiro

Um rapaz, de 24 anos de idade, foi preso na última segunda-feira, 2, suspeito de matar a namorada, Johanna Christina Cerqueira Jesus, estrangulada em Barra do Piraí, no sul do Rio de Janeiro.

O jovem foi abordado pela polícia na casa de sua mãe, na Rua Adácio Cândido de Matos, no bairro Oficinas Velhas, segundo o “G1”.

Ele foi levado para 88ª Delegacia de Polícia em Barra do Piraí, onde vai responder por feminicídio – quando a vítima do homicídio é morta pelo fato de ser mulher.

Isso porque, segundo a polícia, o suspeito disse que foi rejeitado pela vítima e não aceitou essa rejeição.

O corpo moça, de 19 anos, foi encontrado pela manhã, no Pátio da Estação, no Centro, e encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). O resultado da necrópsia confirmou que a causa da morte foi estrangulamento.

O caso gerou comoção nas redes sociais e na manhã desta terça-feira, 3, a hashtag #SomosTodosJohanna estava entre os assuntos mais comentados no Twitter.

Diversas pessoas demonstraram apoio à vítima por meio de mensagens de carinho pela jovem e repúdio pelo crime.

“Não adianta se comover com o caso da Johanna e continuar apoiando Bolsonaro, ela foi vitima do feminicídio, crime causado pela cultura do assédio e por ações extremas de machismo. Ou se comove ou continua pagando pau para macho lixo. Escolha um só, os dois não dá”, disparou um seguidor. “[…] Como é ruim ser mulher no Brasil. Como é ruim saber que não foi a primeira e nem será a ultima. Como é ruim saber que nossas crianças podem enfrentar isso. Mas que a luta continue, todos os dias”, disse mais uma usuária do microblog. “Gente, eu estou horrorizado! Sério, uma menina, no interior do RJ, foi morta por dizer ‘não’ a um homem. Eu moro no RJ, poderia ter sido alguma de minhas irmãs. Nós temos que subir essa tag, mostrar a voz e o poder feminino e trazer justiça a Johanna!”, completou um terceiro.