‘Sou machista e não estou atrás de direitos iguais’, diz Ana Paula, do BBB16

21/01/2016 15:42

A 16ª edição do “Big Brother Brasil’ nem bem começou e seus participantes já começaram a levantar questões que dizem respeito até a quem não assiste ao reality global.

Na manhã desta quinta-feira (21), por exemplo, a jornalista Ana Paula, de 34 anos, disse que não é feminista e que “não está atrás de direitos iguais”. Oi?!

A conversa se iniciou na cozinha da casa, quando o participante Renan disse: “É tão bom quando a mulher leva café da manhã na cama”.

Ana Paula pareceu concordar com a afirmação e declarou: “Eu era muito feminista. Mas acho que o mundo tem que ser machista. Acho que a mulher pode levar o café da manhã na cama, e o homem fazer seu papel de provedor. A mulher está muito pra frente e os homens estão ficando cada vez mais bobos. Não estou atrás de direitos iguais. De jeito nenhum”.

Ana Paula do BBB diz que é machista
Ana Paula do BBB diz que é machista

Veja o que os internautas comentaram sobre sua declaração:

Candidato diz que seletiva para o programa BBB tem machismo e deboche

Em setembro de 2015, o jornalista Leonardo Vinhas já havia revelado que a seletiva do reality show é marcada por piadas machistas e deboche. Ele foi selecionado para participar da seletiva depois que uma mulher encarregada de selecionar possíveis participantes para o programa o abordou em um shopping em Curitiba (PR).

Um pouco constrangido, ele acabou topando participar de uma dinâmica de grupo mediado por uma psicóloga.”O deboche dava o tom da fala da psicóloga, e a equipe de apoio… Bom, se Satanás é, como reza a tradição, o adversário do homem, a equipe de apoio só pode ser composta por seus agentes mais devotos”, escreveu.

A seleção para o programa ainda contou com um episódio de machismo. Após serem divididos em grupos, os participantes tiveram que discutir uma história fictícia.

“Ocorrera um assassinato, havia seis personagens na história, e nossa obrigação era determinar o grau de culpabilidade de cada um deles. A maioria (adivinhe quem foi a única exceção?) decidiu que ninguém era mais culpado que a vítima, uma mulher casada que saíra de casa para talvez ter um caso extraconjugal”, explicou o jornalista. Leia o relato completo aqui.