SP: Homem suspeito de estuprar e matar enteada de 10 anos é preso
Ao chegar à residência pela manhã, a mãe encontrou a criança morta no chão da sala
A Polícia Militar prendeu o suspeito de estuprar e matar a enteada de 10 anos, na manhã desta segunda-feira, 13, em Ribeirão Preto (SP). As informações são do G1
De acordo com a PM, Reginaldo Gomes foi achado com várias lesões e fraturas. Ele disse que sofreu uma queda, mas a polícia suspeita que ele tentado cometer suicídio ou sido alvo de linchamento.
Ainda segundo a PM, o suspeito já tem passagem pela polícia por homicídio. Em depoimento informal, o homem admitiu o homicídio, mas negou ter abusado da criança.
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Há um ano, ele estava separado da mãe da vítima, com quem tem uma filha de 5 anos e que estava na casa na hora do crime.
Reginaldo Gomes foi socorrido, passou por atendimento no Pronto-socorro Central e foi transferido para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), onde está escoltado.
O corpo de Ayshila Vitória dos Santos da Costa foi encontrado na casa onde ela vivia com a mãe e a irmã, de 5 anos, no bairro Ipiranga, na Zona Norte da cidade. A vítima apresentava cortes profundos no pescoço e estava nua.
A mãe, Renata Gomes, contou à polícia que participou de uma festa com as filhas no domingo, 12. Ela disse que o avô das crianças as levou para casa, onde elas passariam a noite com uma amiga dela, e seguiu para o trabalho.
“Eu liguei por volta das 20h, está até registrado no telefone, e falei com a minha filha [Ayshila]. Eu não perguntei se a minha amiga estava. Eu perguntei está tudo bem aí, filha? ‘Mãe, tá tudo bem aqui’. Foi isso que ela falou para mim.”
Ao chegar à residência pela manhã, a mãe encontrou a criança morta no chão da sala. “Eu cheguei aqui, vi minha filha morta e eu fui atrás da outra. Eu pensei que ela também estava morta, mas ela estava no quarto, tinha acabado de acordar. Ela assustou com os meus gritos e eu perguntei quem entrou aqui. Ela falou o Reginaldo, que é o pai dela”.
Segundo a mãe, ela e o suspeito tiveram um relacionamento amoroso, mas os dois estavam separados há um ano porque ele insistia em usar drogas. Renata negou que as filhas tinham o hábito de ficar sozinhas. Mãe e filhas moravam há cerca de um mês na casa.
“Elas não ficavam sozinhas, eu tenho como provar. Elas ficavam com a minha irmã, com o meu sobrinho. As minhas vizinhas ficaram de me ajudar, se eu precisasse. Jamais ia deixar elas sozinhas”.