STF determina que as vaquejadas sejam proibidas no Ceará
Uma boa notícia para quem luta a favor dos direitos dos animais. Nesta quinta-feira, dia 6 de outubro, o Supremo Tribunal Federal proibiu competições em que cavaleiros montam em bois e cavalos, os encurralando e torturando psicologicamente: as vaquejadas.
Por enquanto, a lei vale somente para o Ceará, mas pode inspirar outros estados brasileiros. O voto determinante foi dado pela presidente da corte, Cármem Lúcia, que disse “São manifestações extremamente agressivas para os animais”.
Os seguintes juízes votaram a favor das vaquejadas, mas acabaram perdendo nesta decisão: Gilmar Mendes (o mesmo que condenou Monica Iozzi a lhe pagar uma indenização no valor de R$ 30 mil), Teori Zavasck, Edson Fachin, Luiz Fux e Dias Toffoli.
- Microsoft abre curso gratuito para mulheres; saiba como se inscrever
- AVC: saiba como prevenir e identificar os sinais de alerta
- Senai oferta mais de 5 mil vagas em cursos gratuitos
- Como a vitamina D pode impactar a depressão e a ansiedade
Gilmar Mendes alegou que proibir as vaquejadas poderia causar prejuízo financeiro aos estados ou até fazer com que a prática caísse na clandestinidade.
Segundo a Abvaq (Associação Brasileira de Vaquejadas), o nordeste do Brasil tem mais de 4 mil apresentações anuais em que acontecem as vaquejadas. Os prêmios podem chegam a até 300 mil reais.
Vale ressaltar que recentemente, na Paraíba, um cavalo morreu ao encostar numa cerca eletrificada ao perder o controle. Já em Alagoas, em abril, um vaqueiro morreu ao cair de um cavalo.