Suposta chegada do ebola ao Brasil alimenta o racismo nas redes sociais

Confira uma série de matérias que denunciam o preconceito manifestado das mais diversas formas

Por: Redação

Bastou que o primeiro caso de suspeita de ebola chegasse ao Brasil para que o racismo latente dos brasileiros se manifestasse nas redes sociais. Em uma nuvem de palavras – gráfico em que as palavras maiores são as mais repetidas – feita pela BBC Brasil, é possível ver que o termo “preto” aparece em destaque. Isso significa que a maioria das pessoas que escreveu publicamente sobre o vírus associou “ebola” ao termo “preto”.

Veja a nuvem na imagem abaixo.

Na nuvem, as palavras maiores são as que aparecem com mais frequência

Separamos alguns prints de usuários do Twitter que também se manifestaram de forma racista sobre a chegada do ebola ao Brasil. Confira.

Não sou racista, mas

Existe um perfil no Twitter que faz o “trabalho sujo” de compilar manifestações desse tipo. O “Não sou racista, mas” compartilha falas de usuários que começam com essas icônicas palavras – que sempre precedem algum tipo de comentário racista. Se você tem estômago forte, vale a pena conferir.

É preciso estar atento e forte

Para fomentar o debate sobre as manifestações das diferentes formas de preconceito nas redes sociais, o Catraca Livre lembra algumas matérias que denunciam as práticas preconceituosas. Confira abaixo.

No Twitter, perfil denuncia preconceito contra empregadas domésticas

Tumblr denuncia comentários preconceituosos após eleições

Desafiando o racismo: documentarista entrevista neonazistas e membros da Ku Klux Klan

No supermercado, garoto denuncia preconceito e divulga em rede social

Em “Selfie Anti-homofobia”, Silas Malafaia é alvo de protesto na Internet