Tati Quebra Barraco vai à polícia após mensagens racistas
Após receber uma série de mensagens racistas pelas redes sociais, a funkeira Tati Quebra Barraco decidiu procurar a polícia. De acordo com o EGO, a cantora irá nesta terça-feira, 10, à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro, para registrar queixa contra os ataques racistas e os discursos de ódio recebidos em suas redes sociais após a morte de seu filho, Yuri.
A foto de Yuri morto circulou na internet e até no exterior, e, além disso, Tati recebeu diversos comentários racistas nas suas redes sociais após um desabafo escrito por ela.
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Ao EGO, Tati falou que pretende identificar cada pessoa que publicou mensagem de ódio e racista em sua rede social. “Virou normal mãe preta enterrar seu filho. Isso está errado. Foi uma sensação horrível e imunda ter que ler tamanha brutalidade contra a minha família. Como mãe, fiz um desabafo. Ninguém é obrigado a ver, mas não chamei ninguém para ver. Não pedi opinião de ninguém, aquilo foi meu desabafo. Quero que eles sejam punidos severamente pelos seus atos. Não podemos apelidar o racismo que as pessoas sofrem nas redes sociais como injúria racial. Racismo é crime e não deve ser aceito por nenhum de nós”.
A funkeira também pretende processar o Estado. “Meu filho levou quatro tiros na cara, e o peito dele estava queimado de pólvora, o que dá a entender que o tiro foi a queima roupa. Yuri não estava armado e não teve como reagir. E o mais impressionante é que eles (os policiais militares) disseram que houve troca de tiros. Não existiu a resistência de Yuri como os policiais afirmam. Os PMs cansam de dar desculpas quando fazem atitudes assim. Não podemos aceitar isso! Portanto, eles devem ser melhor treinados, e a responsabilidade é do Estado”, desabafou ela, garantindo que não quer um centavo com a ação.
- Nem no caso da dor de uma mãe a sociedade poupa seu ódio. É importante saber o que fazer em casos como esse. Portanto, o Catraca Livre compartilha com você um serviço que mostra, tim-tim por tim-tim o que você deve fazer e a quem recorrer caso sofra racismo um dia. Confira aqui.