‘Tempestade em copa d’água’, afirma brasileiro de vídeo machista

Para o engenheiro Luciano Gil, as pessoas estão exagerando nas críticas ao vídeo gravado na Rússia

19/06/2018 20:49 / Atualizado em 27/06/2018 19:03

Luciano Gil aparece nas imagens virais do vídeo machista gravado na Rússia
Luciano Gil aparece nas imagens virais do vídeo machista gravado na Rússia

O engenheiro civil Luciano Gil, que aparece no vídeo viral das redes sociais gravado na Rússia em que um grupo de brasileiros abordam uma mulher e fazem uma “brincadeira” considerada machista com a cor de sua pele e sua genitália, se manifestou sobre a polêmica e afirmou que os internautas “estão acabando com a vida” dos homens que surgem nas imagens.

Ao portal UOL, Luciano diz: “Somos pais de família, trabalhadores e vocês estão acabando com a vida da gente… Quem está brincando carnaval exagera um pouquinho na bebida e às vezes passa do ponto. Peço desculpas às mulheres que possam ter se sentido ofendidas, mas estão transformando um copo d’água em uma tempestade”, afirmou Gil, que é empresário no estado do Piauí.

O mesmo declarou ainda que está se sentindo incomodado com a repercussão das imagens e disse que tem recebido ameaças em seu perfil no Instagram.

Brasileiros gritam “buceta rosa” para russa
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“No Brasil estamos com problema de educação, saúde, corrupção e vão fazer isso com a gente. Estão instigando os russos contra nós. Até agora eles foram muito solícitos, principalmente as russas”, continuou o engenheiro, que revelou ter gravado o vídeo com o consentimento da mulher que, segundo ele, tinha plena ciência do significado das palavras que o grupo de homens a incentivaram reproduzir.

“Não foi feita coação, nada ali foi forçado. Tinha mais de 40 meninas ali e os próprios russos que tinham namoradas colocavam elas na brincadeira de livre e espontânea vontade. Só ganhou essa conotação porque aconteceu aqui na Rússia, mas se fosse na favela ou no carnaval, seria considerado normal”, garantiu o empresário, que finalizou dizendo: “Nunca agredi mulher”.

Além de Luciano Gil, foram identificados o advogado pernambucano Diego Valença Jatobá e o policial militar de Lages, em Santa Catarina, Eduardo Nunes.

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