Thiago Martins é acusado de assédio em show do Sorriso Maroto
O cantor comandou o grupo musical por seis meses, na ausência do vocalista, Bruno Cardoso
O ator e cantor Thiago Martins cumpriu sua agenda de shows à frente do grupo Sorriso Maroto deixando no ar uma polêmica de assédio nas redes sociais.
Martins, que por seis meses substituiu o vocalista do grupo Bruno Cardoso, que precisou se ausentar por questões médicas, fez sua última apresentação no sábado, 8.
Na ocasião, o artista tentou algumas investidas sem sucesso para tentar chamar a atenção de uma segurança que trabalhava no espetáculo e acabou causando polêmica.
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Enquanto cantava a faixa “Assim Você Mata o Papai”, o cantor chegou perto da funcionária e falou: “Nem uma olhadinha pra gente?!”. Concentrada em suas funções, a segurança se manteve “imóvel”, olhando fixamente para frente. Nesse momento, Bruno interrompeu Thiago.
Em um outro vídeo postado nas redes sociais, é possível ver o momento em que Martins volta a mexer com a mulher. Ele faz carícias em seu cabelo e em seu ombro e depois segura o rosto da funcionária para que ela olhe pra ele. “Ela está trabalhando”, volta a interromper Bruno Cardoso.
https://www.facebook.com/FcUnidasPeloSorriso/posts/725572047780720
Ao site “Observatório dos Famosos”, Thiago Martins se manifestou sobre o assunto, e disse que “tudo não passa de uma brincadeira”.
“Inclusive quem me conhece e frequenta meus shows já viu que eu brinco não só com a segurança, mas também com as outras pessoas que ali estão. Como homem e como filho tomei a liberdade de falar com a mulher do vídeo e ela está super confortável com a brincadeira… sem maldade alguma”, explicou.
https://www.instagram.com/p/BnfSn1sAwdN/?hl=pt-br&taken-by=tgmartins
Como denunciar assédio sexual ou estupro?
O assédio contra mulheres envolve uma série de condutas ofensivas à dignidade sexual que desrespeitam sua liberdade e integridade física, moral ou psicológica. Lembre-se: onde não há consentimento, há assédio! Não importa qual roupa você esteja vestindo, de que modo você está dançando ou quantas e quais pessoas você decidiu beijar (ou não beijar): nenhuma dessas circunstâncias autoriza ou justifica o assédio.
No Brasil, não há um crime específico que trate do assédio que ocorre na rua ou em outros espaços públicos. Isso, entretanto, não significa que estas condutas ficam impunes, já que as violências que chamamos de assédio podem configurar diversos tipos de atos ilícitos (crimes, contravenções penais ou até mesmo um ilícito civil).