Tranças bonitas e tranças feias: algoritmo do Google tende ao racismo
Por que até o maior buscador do mundo está condicionado a entender que cabelo crespo é algo negativo e cabelo liso é algo positivo?
Quando falamos de racismo no século 21 e em todas as formas que há para combater essa mazela estrutural, principalmente em países com histórico escravocrata, como o Brasil, não imaginávamos que seria necessário incluir na bagagem a discussão sobre o algoritmo do Google.
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Uma pesquisa feita recentemente por um internauta a respeito de “tranças bonitas” e “tranças feias” veio à tona nas redes sociais, demonstrando que o buscador dá preferência a pessoas brancas quando a busca é pelo “cabelo bonito”, e a pessoas negras, quando pelo “cabelo feio”.
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Fizemos algumas pesquisas por aqui, também, e printamos para mostrar os resultados a vocês. Dê uma olhada:
Tranças Bonitas
Ao pesquisarmos “tranças bonitas” no Google, o resultado mostra majoritariamente imagens de mulheres brancas.
Tranças Feias
Ao pesquisarmos “tranças bonitas” no Google, o resultado mostra majoritariamente imagens de pessoas negras.
Cabelo bonito
Ao pesquisarmos “cabelo bonito” no Google, o resultado mostra majoritariamente imagens de mulheres brancas.
Cabelo feio
Ao pesquisarmos “cabelo feio” no Google, o resultado mostra majoritariamente imagens de mulheres negras.