Trans é achado morto depois de família registrar desaparecimento
Os familiares do vendedor Thadeu Nascimento registraram o desaparecimento do transexual depois de encontrarem sinais de arrombamento e roubo em sua casa. Conforme registro no boletim da Secretaria de Segurança Pública, (SSP-BA), o corpo da vítima foi localizado na manhã de sexta-feira (5), às 7h33, na Rua da Rodagem, no bairro São Cristovão, em Salvador. Thadeu tinha 24 anos e foi morto a tiros.
Segundo depoimento da família, Thadeu havia desaparecido do apartamento onde morava sozinho, no bairro de Fazenda Grande II. A mãe da vítima contou que fez o último contato com o filho na quinta-feira, 4. Os parentes só descobriram o crime no sábado, 6, com a informação de que o corpo de Thadeu estava no Instituto Médico Legal (IML), para onde foi levado após localização no dia anterior. As informações são do G1.
O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ainda não há informações divulgadas sobre motivação ou autoria.
- O que é Aposta 1×2? Guia do mercado de apostas
- Estudo aponta relação do autismo com cordão umbilical
- Onde explorar a riquíssima gastronomia portuguesa em Lisboa?
- Mais do que tempero, alecrim é eficiente para memória e muito mais
Têu, como era conhecido, trabalhava como vendedor em uma loja de informática, em um shopping na capital baiana. A mãe conta que recebeu ligações de colegas de trabalho dele que estavam preocupados porque Thadeu havia faltado ao trabalho na sexta-feira.
No dia seguinte, a mãe foi até o apartamento onde ele morava e encontrou uma grade arrombada. Ainda de acordo com a mãe, objetos foram roubados da residência, como televisão, máquina fotográfica, DVD e celular. Segundo policiais que estiveram no local do crime, não havia sinais de luta no apartamento.
- Segundo um levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), mais antiga associação de defesa dos homossexuais e transexuais do Brasil, 2016 foi o ano com o maior número de assassinatos da população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) desde o início da pesquisa, há 37 anos. Foram 347 mortes. São Paulo lidera a lista, registrando 49 assassinatos.