Transexual crucificada na Parada LGBT foi agredida novamente
Estatísticas comprovam que o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo. De 2008 a 2014, foram registradas 604 mortes, segundo pesquisa da ONG Transgender Europe (TGEU).
Para denunciar este cenário de violência preocupante, em 2015, a 19ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo contou a conhecida performance-protesto em que a transexual Viviany Beleboni, 27, era crucificada. Desde então ela vem sofrendo diversas ameaças.
Em agosto do ano passado, ela foi estaqueada próxima à sua casa na capital paulista e na última segunda-feira, 11, a modelo denunciou que foi agredida novamente em uma rua no centro de São Paulo.
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De acordo com a reportagem do UOL, em vídeo enviado de maneira privada, Viviany aparece com o rosto machucado e afirma ter quebrado os dentes. Por volta das 17h, ela disse que saiu de casa para ir ao supermercado e foi perseguida pelos cinco agressores. Recebeu ofensas e foi agredida a chutes.
“A todo o momento falavam que eu era um demônio que essa raça tinha que morrer. Recitavam passagens da Bíblia ou que diziam alguma coisa relacionada a Bíblia”, contou a vítima ao UOL.
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A violência só parou quanto duas pessoas viram o que estava acontecendo e começaram a gritar. Viviany foi levada para uma clínica particular para receber os primeiros socorros.
A modela ainda não prestou queixa à polícia e afirmou que deseja sair de São Paulo. Em seu perfil no Facebook, ela publicou uma mensagem pedindo orações.
“Mais uma vez o que eu não queria que acontecesse com qualquer LGBTS acontece comigo só peço orações… pra que melhores logo… nada de fotos e nem vídeos dessa vez apenas que orem e mandem energias positivas”, escreveu.
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