Três irmãs são mortas em SC; ex de uma delas é suspeito

02/03/2017 23:03

Com informações do Estadão

Três irmãs foram mortas a golpes de faca na segunda-feira, dia 27, em Cunha Porã, cidade localizada no oeste de Santa Catarina. Segundo o delegado responsável pelo caso, Joel Specht, o ex-namorado de uma das vítimas é suspeito de ser autor do crime.

Jackson Lahr, de 24 anos, teria invadido a casa em que estavam as jovens às 21h, aproximadamente, e assassinado as irmãs Julyane Horbach, de 23 anos, Rafaela, de 15 (ex-namorada de Lahr), e Fabiane, de 12. Lahr e Rafaela têm um filho de dois meses que estava na casa no momento do crime, mas não foi ferido.

Assassinato ocorreu em Santa Catarina
Assassinato ocorreu em Santa Catarina - Getty Images/iStockphoto

Lahr está preso na cadeia municipal de Maravilha. Ele não confessou o crime, alegando um “branco na memória”. Segundo o delegado, o suspeito afirmou não se conformar com o fim do relacionamento e em ter de pagar pensão para o filho. Leia reportagem na íntegra aqui.

Veja como denunciar a violência doméstica

No Brasil, há um número específico para receber esse tipo de denúncia, o Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher. O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias do ano e a ligação é gratuita. Há atendentes capacitados em questões de gênero, políticas públicas para as mulheres, nas orientações sobre o enfrentamento à violência e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as mulheres.

O Conselho Nacional de Justiça do Brasil recomenda ainda que as mulheres que sofram algum tipo de violência procurem uma delegacia, de preferência as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAM), também chamadas de Delegacias da Mulher. Há também os serviços que funcionam em hospitais e universidades e que oferecem atendimento médico, assistência psicossocial e orientação jurídica.

A mulher que sofreu violência pode ainda procurar ajuda nas Defensorias Públicas e Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, nos Conselhos Estaduais dos Direitos das Mulheres e nos centros de referência de atendimento a mulheres.

Se for registrar a ocorrência na delegacia, é importante contar tudo em detalhes e levar testemunhas, se houver, ou indicar o nome e endereço delas. Se a mulher achar que a sua vida ou a de seus familiares (filhos, pais etc.) está em risco, ela pode também procurar ajuda em serviços que mantêm casas-abrigo, que são moradias em local secreto onde a mulher e os filhos podem ficar afastados do agressor.