Turista brasileira denuncia ter sido estuprada em jardins da Torre Eiffel

Vítima estava acompanhada da irmã mais velha, que também foi assediada na mesma madrugada

Brasileira estuprada nos jardins da Torre Eiffel estava acompanha da irmã mais velha
Créditos: Ampak/iStock
Brasileira estuprada nos jardins da Torre Eiffel estava acompanha da irmã mais velha

Uma turista brasileira acionou a polícia em Paris e denunciou que foi estuprada nos jardins da Torre Eiffel, na madrugada do último domingo, 5. A vítima estava acompanhada da irmã mais velha, que presenciou o crime, segundo o jornal francês Le Parisien.

Segundo o relato da mulher, elas teriam conhecido dois homens na noite do último sábado, 4, e consumido bebidas alcoólicas.

No começo, os dois indivíduos pareciam gentis, mas depois assumiram um comportamento “libidinoso”, descreve o jornal.

As duas irmãs haviam se separado no local, quando a mais velha relatou que um deles passou a mão em suas nádegas sem o consentimento dela. A brasileira repreendeu a atitude do homem que, em seguida, fugiu do local.

Neste momento, a mulher, então, saiu à procura da irmã mais nova. Até que a encontrou alguns metros mais distante, deitada na grama, com o outro homem em cima dela.

No entanto, ao ser pego em flagrante, o homem saiu correndo na direção de um carro preto.

Ainda de acordo com o jornal francês, as turistas estavam em choque quando a polícia chegou ao local, por volta das 5 horas e 30 minutos.

Chorando muito e se expressando com dificuldade em francês, ela seguiram para a delegacia, onde registraram o crime de estupro.

O que diz o Consulado brasileiro em Paris?

Para a Rádio França Internacional, o Consulado brasileiro em Paris confirmou que duas brasileiras receberam apoio jurídico e psicológico depois do que aconteceu.

“Hoje mesmo nossas assessorias jurídica e psicológica entraram em contato com elas para oferecer os dois serviços. E tudo vai depender do que elas precisarem, do que elas desejarem. O que elas necessitarem, vamos acompanhá-las e daremos todo o apoio que elas precisarem”, informou o cônsul adjunto Ruy Ciarlini.

O caso está sendo investigado pela 3ª circunscrição da Direção de Polícia Judiciária de Paris.