Turista que foi morta por rojão sofreu lesões internas e externas
A polícia investiga homicídio e lesão corporal culposa no caso; soltura de fogos de artifício é proibida no estado de São Paulo
A Polícia Civil segue investigando a morte de Elisangela Tinem, de 38 anos, que foi vítima de uma explosão após um rojão ficar preso ao corpo dela durante o Réveillon em Praia Grande, no litoral de São Paulo.
Nesta terça-feira, 3, a corporação revelou que além de atingir o peito da vítima, os fogos de artifícios também causaram lesões em órgãos internos. As informações são do g1.
Em nota, a secretaria estadual de Segurança Pública (SSP) disse que o caso foi registrado como homicídio e lesão corporal culposa na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Praia Grande e é investigado pelo 1º Distrito Policial (DP) da cidade. Ainda segundo a SSP, a polícia segue trabalhando para identificar o responsável pelo rojão.
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De acordo com a lei 17.389/2021, sancionada pelo ex-governador João Doria em 29 de julho de 2021, a queima, soltura, comercialização, armazenamento e transporte de fogos de artifício e de artefato pirotécnico de estampido é proibida no estado de São Paulo.
O que realmente aconteceu?
De acordo com a Polícia Militar, a mulher estava ao lado de família na virada do ano quando foi atingida na altura do peito por um dos objetos. Mesmo com o namorado dela e outras pessoas tentando ajudar a remover o rojão, o objeto ficou grudado ao corpo da vítima e explodiu.
A explosão lesionou parte do abdômen e parte do braço de Elisangela, segundo a PM. Além disso, o objeto atingiu vários órgãos internos, causando a morte da vítima no local antes mesmo da chegada das equipes médicas.
Como a faixa de areia estava lotada, a polícia também ressaltou que não foi possível identificar o responsável pela utilização dos fogos de artifícios que atingiram a vítima. Porém, câmeras de monitoramento e turistas que fizeram vídeos do momento podem ajudar na busca.
O velório de Elisangela Tinem ocorreu na segunda-feira, 2, no cemitério da Nova Cachoeirinha, na zona norte de São Paulo. A vítima era moradora da capital paulista.