Um ano após incêndio, vítimas do Paissandu seguem em ocupações
O feriado de 1º de maio do ano passado foi marcado por uma tragédia em São Paulo: o incêndio seguido pelo desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida
O feriado de 1º de maio do ano passado foi marcado por uma tragédia em São Paulo: o incêndio seguido pelo desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, centro da cidade, que deixou sete moradores mortos e quase 300 famílias desabrigadas, além de duas pessoas desaparecidas.
O prédio de 24 andares, construído em 1961, estava abandonado e era ocupado por sem-teto do Movimento de Luta Social por Moradia (MLSM).
Um ano depois do ocorrido, os moradores do edifício foram para outras ocupações na região, pois o auxílio-moradia de R$ 400 não é suficiente para alugar uma casa. Segundo eles, o valor do auxílio é baixo e muitos estão desempregados no momento. As informações são do Estadão.
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POR QUE ESTES COMENTÁRIOS SOBRE AS OCUPAÇÕES ESTÃO EQUIVOCADOS
A Prefeitura de São Paulo iniciou uma série de vistorias em 75 imóveis, sendo 51 ocupações, após a tragédia. Segundo o governo, desde então, quatro foram interditadas e três desocupadas por ordem da Justiça, mas parte já foi ocupada novamente. Destas áreas, 16 são públicas e 35 privadas. No caso das públicas, em 11 há projeto de intervenção para transformação em moradia ou equipamento público.
As 291 famílias que moravam na ocupação no Paissandu deixam de receber o auxílio-aluguel do estado em maio, mas a prefeitura promete manter os pagamentos até que elas sejam contempladas em programa de moradia. No total, 242 famílias já se recadastraram em uma fila por habitação de interesse social no centro, que tem 2.300 famílias.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública, a polícia concluiu as investigações e responsabilizou três coordenadores do movimento por incêndio qualificado.