Um resumo do encontro histórico entre Kim Jong-un e Donald Trump
Com troca de elogios e clima amistoso, o que parecia impossível aconteceu... confira o que rolou no encontro entre Kim Jong un e Donald Trump
Na última segunda-feira, 11, o mundo testemunhou o encontro histórico entre Kim Jong-un e Donald Trump em meio a um embate diplomático que rendeu, ao menos, 25 anos de acusações, ameaças e uma recente “guerra verbal” que, até então, tornava impensável a reunião entre Estados Unidos e Coreia do Norte.
Na busca por um acordo sobre o desmonte do programa nuclear e balístico, em troca do fim das duras sanções impostas ao norte-coreanos, Kim e Trump passaram o dia juntos em Singapura, onde tiveram um encontro privado, uma reunião ao lado de seus assessores e um almoço.
Sobre o encontro, o líder norte-americano disse ter esperança de que a cúpula seria “tremendamente bem-sucedida”. e garantiu:”Teremos um ótimo relacionamento pela frente”. Ao fim das negociações, a Coreia do Norte se comprometeu com o desmonte do seu programa nuclear nesta terça-feira, 12.
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Para Kim, o encontro serviu, sobretudo, para duas questões: “deixar o passado para trás” e que daqui pra frente “o mundo verá uma grande mudança”. O norte-coreano assinou uma declaração de quatro itens sobre o acordo:
- EUA e Coreia do Norte se comprometem a estabelecer relações de acordo com o desejo de seus povos pela paz e prosperidade;
- Os dois países irão unir seus esforços para construir um regime de paz estável e duradouro na Península Coreana;
- Reafirmando a Declaração de Panmunjon, de 27 de abril de 2018, a Coreia do Norte se compromete a trabalhar em direção à completa desnuclearização da Península Coreana
- Os EUA e a Coreia do Norte se comprometem a recuperar os restos mortais de prisioneiros de guerra, incluindo a imediata repatriação daqueles já identificados.
Negociação agradou norte-americanos
Em entrevista após o encontro, Trump avaliou que o documento está “bastante completo” e sinaliza o esforço de ambos na busca por um consenso. Revelou ainda que Kim aceitou o seu convite para visitar a Casa Branca e que “em um certo momento” pretende visitar Pyongyang. “Aprendi que ele é um homem muito talentoso que ama muito seu país. É um negociador de valor, que negocia em benefício de seu povo”, elogiou.
Apesar disso, as sanções econômicas, adotadas entre 2017 e 2018, criadas com o objetivo de pressionar os norte-coreanos, serão mantidas por enquanto. Afirmou também que vai pressionar o país a abandonar as armas nucleares o mais rápido possível, embora reconheça que isso levará um tempo considerável./Com informações do portal G1.
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