Umbanda é decretada patrimônio cultural do Rio de Janeiro
Com informações do jornal O Globo
A umbanda foi decretada patrimônio cultural de natureza imaterial do Rio de Janeiro. A nomeação foi publicada pelo prefeito Eduardo Paes, nesta terça-feira, 8, no Diário Oficial do Município. Além do decreto, o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) fará o cadastro dos terreiros, que começou pela Tenda Espírita Vovó Maria Conga de Aruanda, no Estácio.
Além de lembrar a importância das manifestações de matriz africanas, o reconhecimento reforça a necessidade de políticas públicas de respeito à diversidade religiosa.
Valorizada como patrimônio cultural, o decreto tornará possível uma linha de trabalho e pesquisa que aumentará o número de terreiros da religião. A ideia é ampliar o leque de conhecimento da umbanda e sua influência na identidade cultural da cidade.
Bossa nova, vendedores de mate, Machado de Assis e biscoito de polvilho
Na lista de bens imateriais chancelados pelo município, destacam-se, além da umbanda, ritmos musicais como a bossa nova, escolas de samba, os blocos de carnaval Cordão da Bola Preta e Cacique de Ramos, a obra literária de Machado de Assis, o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, os vendedores de mate e biscoitos de polvilho das praias cariocas, as festas de Iemanjá, diversos bares tradicionais da cidade, a tradicional procissão de São Sebastião, a Bênção dos Barbadinhos, as marchinhas do carnaval, o frescobol, entre outros.
São definidos patrimônio imaterial, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas que as comunidades, grupos e indivíduos reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural.