Minha Casa, Minha Vida: Valor do imóvel financiado sobe e juros cai
O programa vai aumentar o subsídio financeiro, reduzir as taxas de juros para famílias de baixa renda e aumentar o valor limite dos imóveis
Nesta terça-feira, 20, o Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) se reuniu e decidiu melhorar o apoio à compra de imóveis com o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
As medidas incluem aumentar o subsídio financeiro, reduzir as taxas de juros para famílias de baixa renda e aumentar o valor limite dos imóveis que podem ser financiados dentro das regras do programa.
O subsídio financeiro corresponde a uma parte do financiamento do imóvel que é custeada pelo governo federal por meio do programa Minha Casa, Minha Vida. Em alguns casos, o governo pode subsidiar até 95%, o que significa que as famílias pagam apenas 5% do valor total.
O subsídio para famílias de baixa renda nas faixas 1 (renda mensal de até R$ 2.640) e faixa 2 (até R$ 4,4 mil) aumentou de R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.
As taxas de juros para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil (faixa 1) foram reduzidas de 4,25% para 4% ao ano nas regiões Norte e Nordeste, e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
O valor máximo dos imóveis que podem ser adquiridos na faixa 3 (a faixa de renda mais alta), para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil, aumentado de R$ 264 mil para até R$ 350 mil . Esses limites são válidos para todo o país, não apenas para as cidades do Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.
No caso das faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida, o valor máximo dos residentes permanecerá entre R$ 190 mil e R$ 264 mil, dependendo da localização. Veja tabela abaixo: