Veja: Felipe Neto, Kéfera e Dimenstein na guerra dos  boçais

Incomodado com o clima de ódio e intolerância, o cineasta Fernando Grostein de Andrade, colunista da Veja, escreveu: “chega de boçais”.

Segundo ele, o Brasil precisa passar por um processo de “desboçalização”.

Citou 4 nomes que ajudam nessa campanha: Kéfera, Felipe Neto, os jornalistas Reinaldo Azevedo e Gilberto Dimenstein, fundador da Catraca Livre.

Kéfera, a rainha do YouTube brasileiro, de uns tempos para cá se arriscou na área política, em defesa de uma pauta progressista, em especial quanto aos direitos das mulheres
.O rei Felipe Neto, youtuber de primeiríssima hora, tornou-­se uma grande voz iluminista na internet, ao defender em tempos urgentes o combate ao racismo, direitos LGBTQ e ­outras pautas justas, sem medo de ser feliz. Eu, como gay, agradeço muito esse apoio tão relevante. E mesmo quem já falava de política não está se calando diante do avanço do obscurantismo ­autoritário no Brasil.
O jornalista Reinaldo Azevedo, que não pode ser acusado de nutrir simpatia pelo PT, emergiu como uma inteligência afeita a defender a justiça de fato, em detrimento da justiça de ocasião dos justiceiros (além de questionar os reais objetivos da corrida contra a corrupção).
Em tempo: o combate à corrupção é de fato urgente, desde que seja isso mesmo, um combate, e não mera cortina de fumaça. Outro jornalista, Gilberto Dimenstein, surgiu de peito aberto nas trincheiras digitais defendendo a democracia, o meio ambiente e, acima de tudo, o bom-senso.
Jornalistas estão ignorando as ameaças de morte e ampliando a nobreza da profissão, tão fundamental para o progresso e para a democracia.