Vice de Bolsonaro culpa ‘militante do PT’ por atentado em MG

Segundo a Polícia, o homem preso acusado de atacar o deputado foi filiado ao PSOL e não ao Partido dos Trabalhadores, como disse Mourão

06/09/2018 22:16

Hamilton Mourão disse que homem que atacou Bolsonaro é “militante do PT”
Hamilton Mourão disse que homem que atacou Bolsonaro é “militante do PT” - divulgação

Candidato a vice-presidente da República na chapa com Jair Bolsonaro (PSL-RJ), o general Hamilton Mourão culpou um “militante do PT” pelo atentado ao deputado na tarde desta quinta-feira, 6, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Em nota divulgada à imprensa assinada por Mourão e Levy Fidelix, os políticos lamentaram o ataque contra o parlamentar que, segundo eles, foi “covardemente atacado por um militante do Partido dos Trabalhadores”.

“Esse momento é de transmitir tranquilidade para todos os brasileiros. Somos um povo unido. E essa divisão, que vem sendo tentada no seio de nossa nação, causa cenas dessa natureza”, escreveram Mourão e Fidelix.

Bolsonaro foi atacado durante campanha em Minas Gerais
Bolsonaro foi atacado durante campanha em Minas Gerais - Reprodução/Twitter

A informação dos políticos do PRTB, no entanto, não são verdadeiras. De acordo com informações da Polícia, Adélio Bispo de Oliveira, preso suspeito de ter cometido o crime, foi filiado ao PSOL, partido do qual já se desligou.

Segundo a Folha de S.Paulo, o general continuou insistindo que não é fake News afirmar que Adélio é petista. “O dado que se tem é que ele fazia parte da campanha da Dilma [Rousseff] em Juiz de Fora”, afirmou Moura, sem citar fontes.

Leia a nota na íntegra:

Lamentamos profundamente que na tarde de hoje o deputado federal Jair Bolsonaro, candidato a presidente da República, tenha sido covardemente atacado, enquanto fazia uma caminhada pelo centro de Juiz de Fora, por um militante do Partido dos Trabalhadores. Esse momento é de transmitir tranquilidade para todos os brasileiros. Somos um povo unido. E essa divisão, que vem sendo tentada no seio de nossa nação, causa cenas dessa natureza. Cenas deploráveis, que não condizem com a política que nós queremos para o nosso Brasil. Trata-se de uma agressão gratuita e sem nexo, cuja a única finalidade é tentar tumultuar o processo e mostra, simplesmente, o desespero do grupo que se pretendia dono do poder, e vê fugir-lhe às mãos, tendo o seu principal líder atrás das grades, como o ladrão que é”, afirmou o General Mourão, candidato para a vice-presidência na chapa PSL/PRTB. 
Levy Fidelix, presidente do PRTB e candidato a deputado federal, prefere aguardar novas informações confiáveis para se pronunciar publicamente.