Vídeo: Saiba como foi o 1º dia de Suzane von Richthofen na faculdade
Presa pelo assassinato dos pais, ela assiste as aulas de tornozeleira eletrônica
Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte de seus pais, começou a frequentar a faculdade de biomedicina, nesta quarta-feira, 29, em uma instituição localizada na cidade de Taubaté, interior de São Paulo, onde ela cumpre sua pena. A matrícula foi autorizada pela Justiça.
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Suzane precisa ir à faculdade usando tornozeleira eletrônica. Em seu primeiro dia letivo, ela chegou à instituição vestindo uma camisa florida e o cabelo mais curto em relação à sua última “saidinha”. As informações foram obtidas pelo G1.
Suzane foi até foi para a faculdade de carro que foi solicitado por aplicativo e deixou o local às 21h50.
Veja o vídeo:
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Suzane e a saga para cursar a faculdade
O Tribunal de Justiça de São Paulo autorizou Suzane a sair da cadeia para fazer faculdade. Condenada a 39 anos de detenção pelo assassinato dos pais, ela iria cursar Farmácia na Universidade Anhanguera, em Taubaté, porém ela está fazendo biomedicina.
Suzane Von Richthofen está presa na Penitenciária Feminina de Tremembé. Ela poderá deixar a unidade a partir das 17h e retornar às 23h55.
Presa desde 2004, em outubro de 2015 a assassina dos pais obteve a progressão do regime fechado para o semiaberto e desde então já usufrui do benefício das saídas temporárias.
O Ministério Público foi contra a autorização, sob o argumento de que a segurança de Suzane Von Richthofen não poderia estar garantida. Para o promotor, “ninguém pode assegurar proteção absoluta à paciente em razão da prática de eventual delito”.
Na sentença, o desembargador alegou: “Se o que a lei almeja é a reintegração social não há razão para que a mesma fique sem frequentar a faculdade onde conseguiu matrícula e financiamento de seu curso, tendo sido aprovada no ENEM”.
Suzane Von Richthofen já pediu outras vezes para deixar a cadeira e cursar faculdade
Essa não é a primeira vez que Suzane pede para deixar a cadeira para cursar faculdade. Em 2016, ela já havia solicitado e a justiça autorizado, mas ela não tinha como arcar com a mensalidade, na época.
Depois disso, no ano passado, a Justiça de São Paulo negou o pedido de Suzane para cursar a faculdade de Gestão do Turismo, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), em Campos do Jordão (SP).
A juíza Dra. Wânia Regina Gonçalves da Cunha levou em consideração o fato de que os condenados em regime semi-aberto somente podem frequentar cursos profissionalizantes ou superiores se eles estiverem disponíveis na mesma comarca em que fica o presídio.