Marcos Cartum: o criador do Projeto Praça das Artes
Marcos Cartum, 46, teve seu primeiro grande choque estético quando estava com 9 anos de idade: o Minhocão rasgou a paisagem do apartamento em que morava. “Suspeito que, ali, comecei a tomar a decisão de virar arquiteto.” Nesta semana, a criança está por trás da prancheta do arquiteto num plano contra a deterioração do centro, do qual aquele viaduto é seu principal símbolo.
A partir de um projeto em que Marcos Cartum foi um dos desenhistas, uma equipe de técnicos de diversas secretarias da prefeitura está planejando um choque de civilidade na região central – e tudo começou com um anexo do Teatro Municipal.
Para Marcos, São Paulo era quase exclusivamente o centro. Além do apartamento, sua escola ficava na praça da República ( Caetano de Campos) e seu pai tinha uma loja nas redondezas. “Desde muito pequeno, me divertia andando pelas ruas, entrando nas lojas, nos cinemas, nas livrarias.”
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A deterioração daquele espaço já fazia parte de seus ressentimentos quando entrou na arquitetura da USP. Formado, abriu seu escritório de projetos. Em 2005, foi chamado pelo secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil, a pensar com outros arquitetos um anexo do Teatro Municipal para ensaios, ocupando prédios abandonados ou degradados do entorno; muitos cinemas dedicavam-se apenas a filmes pornôs ou estavam fechados.
Surgia o projeto batizado de Praça das Artes, de frente ao vale do Anhangabaú. Acontece que, com apoio do Calil, o projeto foi crescendo – mas apenas na imaginação e no papel.
** Trecho publicado originalmente na coluna Urbanidade, do jornal Folha de S. Paulo
Veja o projeto. Clique aqui
Confira o vídeo sobre o projeto da Praça das Artes.
http://www.youtube.com/watch?v=pTnNHLy_Mxk
A partir de um projeto em que Marcos Cartum foi um dos desenhistas, uma equipe de técnicos de diversas secretarias da prefeitura está planejando um choque de civilidade na região central – e tudo começou com um anexo do Teatro Municipal.
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Para Marcos, São Paulo era quase exclusivamente o centro. Além do apartamento, sua escola ficava na praça da República ( Caetano de Campos) e seu pai tinha uma loja nas redondezas. “Desde muito pequeno, me divertia andando pelas ruas, entrando nas lojas, nos cinemas, nas livrarias.”
A deterioração daquele espaço já fazia parte de seus ressentimentos quando entrou na arquitetura da USP. Formado, abriu seu escritório de projetos. Em 2005, foi chamado pelo secretário municipal da Cultura, Carlos Augusto Calil, a pensar com outros arquitetos um anexo do Teatro Municipal para ensaios, ocupando prédios abandonados ou degradados do entorno; muitos cinemas dedicavam-se apenas a filmes pornôs ou estavam fechados.
Surgia o projeto batizado de Praça das Artes, de frente ao vale do Anhangabaú. Acontece que, com apoio do Calil, o projeto foi crescendo – mas apenas na imaginação e no papel.