Virunga, produzido por Leonardo Di Caprio e indicado ao Oscar, está disponível no Netflix
Por Fátima Chuecco
Virunga é um filme forte e comovente que não utiliza atores e nem efeitos especiais. Um de seus produtores executivos é Leonardo Di Caprio que já demonstrou publicamente uma grande preocupação com os gorilas das montanhas.
Virunga mostra a dura realidade de gente muito corajosa que defende o Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo (RDC), onde vive a maior parte dos últimos 800 gorilas das montanhas – em menor número eles estão também em Ruanda e Uganda, na área que faz fronteira com a RDC.
O filme estava concorrendo ao Oscar de melhor documentário, mas o vencedor foi “CitizenFour”, que fala sobre o vazamento de informações de Edward Snowden. O filme traz à tona os problemas de um país que é praticamente esquecido pelos noticiários. Um país que muita gente sequer sabe que existe. Um país repleto de riquezas naturais, mas que vive sob imensa pobreza e violência há décadas.
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É nesse clima hostil de guerra civil, onde estão em atividade pelo menos três grupos de rebeldes, que um grupo de pessoas arrisca a própria vida para defender a fauna da Floresta e das Montanhas de Virunga.
Entre essas pessoas estão um príncipe da Bélgica ( diretor do Parque há sete anos), um dedicado congolês que cuida noite e dia de gorilas órfãos (e as cenas gravadas com ele e os gorilas são realmente encantadoras), um ex-soldado que foi obrigado a servir aos rebeldes quando criança e uma jovem jornalista que se infiltra em uma empresa que pretende explorar petróleo no habitat de centenas de animais selvagens.
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