Visitante denuncia caso de lesbofobia no CCBB RJ

02/01/2017 16:02

Após uma funcionária ser acusada de homofobia por uma visitante, o CCBB RJ se manifestou, nesta segunda-feira, 2, por meio de sua página no Facebook: “total repúdio ao episódio relatado”.

No sábado, 31, uma frequentadora identificada apenas como Éri Éri, relatou que visitava o espaço em companhia de sua namorada quando o namorado de uma funcionária escreveu “meu pau” num quadro destinado ao público infantil.

Visitante foi vítima de lesbofobia no CCBB RJ
Visitante foi vítima de lesbofobia no CCBB RJ

Na postagem, a vítima afirma que a funcionária estava junto com o homem e ria a todo momento da situação. A publicação teve mais de 28 mil curtidas e 6,2 mil compartilhamentos.

“Ok, não foi ela que escreveu, mas a atitude foi bem inadequada pra quem está trabalhando. Quando eles saíram, removemos a frase e continuamos lá. Ficamos sem acreditar que funcionários fariam isso (nessa hora estávamos achando q ele também trabalhava lá). O cara que escreveu voltou outras vezes pra nos olhar (…) Passamos em frente a sala das crianças e ele estava saindo de lá. Agora o recado era “FORA LÉSBICA”, publicou a vítima na página do CCBB RJ no Facebook.

“Fui ao banheiro e já ia embora. Passamos em frente a sala das crianças e ele estava saindo de lá. Agora o recado era ‘FORA LÉSBICA’. Dois funcionários foram atenciosos e disseram que podíamos registrar uma reclamação”, disse a mulher.

Ainda de acordo com o seu depoimento, o homem tentou impedir que ela fizesse a reclamação sobre o ocorrido. “Ele tentou me impedir de colocar o papel na caixa tampando o buraco e depois tentando arrancar o papel da minha mão. O tempo inteiro que escrevia a reclamação ele ficou a menos de um metro de mim rasgando os papéis da caixa. Todos presenciaram a cena e nada fizeram mesmo quando pedimos alguma intervenção (ao menos tirar o cara de perto da caixa)”, contou.

O CCBB respondeu à denúncia e disse lamentar o ocorrido: “assim que o expediente do CCBB voltar a funcionar, medidas serão tomadas.”

Veja a resposta do CCBB: