Vítima de médico estuprador teve que tomar coquetel anti-HIV
Ela precisou parar de amamentar o bebê por conta disso
A paciente que sofreu estupro do médico anestesista Giovanni Quintella, de 31 anos, preso após ser flagrado cometendo o crime, precisou tomar um coquetel anti-HIV. Por isso, a mãe teve que parar de amamentar o bebê.
De acordo com a delegada responsável pelo caso Barbara Lomba, da Delegacia da Mulher de São João de Meriti, existe um protocolo em casos de violência sexual. A delegada falou também que é possível que as duas pacientes atendidas por Giovanni, antes do estupro flagrado em vídeo, também tenham recebido o coquetel.
“Pode ser que tenham tomado (o anti-HIV), vou confirmar com elas hoje”, falou Lomba, ressaltando que as mulheres devem comparecer na tarde desta quinta-feira, 14, na Deam.
Preso em flagrante por estupro
O anestesista foi detido na madrugada da última segunda, 11, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ). Ele foi flagrado cometendo um estupro em uma paciente sedada, que estava na sala de parto, no momento de uma cesárea.
O vídeo foi feito pela equipe de enfermagem, que há um mês desconfiava de atitudes suspeitas de Giovanni. De acordo com a delegada Barbara Lomba, a vítima que aparece na gravação já sabe da violência sofrida.
“Ela chorou falando comigo no telefone, mas disse que tem condições de depor. Ela está bem, o filho está bem. Ela voltou a amamentar ontem (quarta), porque ficou impossibilitada depois”, contou.
Giovanni está preso em Bangu 8, e até o momento, sem advogado para constituir sua defesa. A Polícia Civil investiga ao menos outros cinco casos de vítimas que já procuraram a delegacia. Outras situações semelhantes também estão sendo investigadas. Informações estão sendo procuradas em todas as unidades de saúde onde o anestesista exerceu a função de médico.